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Gráficos defendem democracia com críticas a política econômica
A classe trabalhadora e a população mais carente, as mais prejudicas com as brigas políticas desde as últimas eleições presidenciais, que garantiu a vitória de Dilma, têm sofrido muito com este momento de instabilidade política e com os erros na política econômica. Por isso, apesar dos problemas na condução da política financeira do governo federal e da crise cíclica do capital e da pressão dos setores conservadores no Congresso Nacional, os trabalhadores e os movimentos sociais devem saber de que lado pertencem e devem lutar pela manutenção da democracia. Todos devem tomar as ruas neste quarta-feira (16), contra a tentativa de golpe através do suposto impeachment da presidente Dilma Rousseff, posto por setores conservadores da sociedade – derrotados inclusive na eleição pela maioria da vontade da população do Brasil, com destaque a parcela dos trabalhadores e dos pobres deste país. Apesar de falhas na condução da política econômica, os gráficos pernambucanos, liderados pela entidade de classe (Sindgraf-PE), já decidiram seu lado e se somarão nesta quarta-feira (16), com os cidadão que defenderão a manutenção da democracia, bem como as urgentes mudanças no rumo da política econômico do governo Dilma Rousseff. O presidente do Sindgraf-PE, Iraquitan da Silva, convoca toda a categoria para participar hoje no Recife, às 15h, do Ato pela Democracia e contra o Ajuste Fiscal.
A concentração será na praça Oswaldo Cruz, em frente ao Sindicato dos Jornalistas. Iraquitan explicou para a categoria sobre a importância de entender o que está acontecendo hoje no país sobre este suposto e dito impeachment da presidente Dilma por conta das pedaladas fiscais. “Não existe isso de pedaladas. Pedaladas nada mais é do que usar o dinheiro de um lugar em outro e pagar depois. Outros presidente já fizeram isso”, disse Iraquitan aos gráficos na assembleia na semana passada, quando foi conquistado a integral recomposição salarial de 9,9% na data-base da categoria após três meses de muita luta na campanha salarial. Ele alertou os trabalhadores sobre a verdadeira razão do tal impeachment: Nunca se garantiu tantos direitos sociais as camadas populares, nunca se permitiu prender tanto empresários e políticos por corrupção, nunca políticos conservadores passaram tanto tempo fora do governo federal de forma direta, além da derrota consecutiva desses políticos na eleição. “Eis aí a razão do impeachment sem fundamento jurídico, agora você saber o porque da tentativa do golpe”, sentenciou.
Nunca antes nos mais de 500 anos no Brasil as elites passaram tanto tempo fora do poder central do país e isso está incomodando demais. De 13 anos para cá, depois da chegada de Lula e Dilma no governo, nunca se fez tanto pelos trabalhadores e mais carentes. Iraquitan alertou os trabalhadores para não vacilarem, porque o ódio da classe empresarial e outros elites é grande demais, e setores da mídia manipulam informações, a fim de fazer a classe trabalhadora e popular apoiar essa ideia de impeachment para legitimar o golpe.
Porém, o dirigente avaliou que a presidente Dilma vem errando na política econômica desse segundo mandato, com ajuste fiscal sobre os direitos dos trabalhadores e nos programas sociais. “Devemos ir às ruas pelo fim do ajuste fiscal e contra o golpe vestido de impeachment – processo aberto pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, no mesmo dia em que o PT, partido da presidente Dilma, anunciou que votaria pela admissibilidade do processo de cassação de cunha por quebra de decoro parlamentar, já que foi comprovado que o presidente da Câmara tem contas secretas na Suíça e ele mentiu numa sessão da casa negando ter essas contas”, convoca Iraquitan.
Fuente: Sindgraf-Pe