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Jornada internacional de lucha de los trabajadores de Santander
Sindicatos de UNI América Finanzas protestan contra la postura del Banco Santander en Brasil y solicitan respeto en sus derechos y mejora en las condiciones de trabajo.
Los trabajadores de Santander están desplegados internacionalmente contra la eliminación de casi 5 000 empleos en Brasil desde marzo 2013
A pesar de la ganancia de R$ 1,428 billones en el primer trimestre de 2014, el banco español eliminó 4.833 empleos entre marzo de 2013 y de 2014 marzo y 970 en los primeros tres meses del año.
rabalhadores do Santander estão mobilizados internacionalmente contra eliminação de quase 5 mil postos de trabalho no Brasil desde março de 2013
São Paulo – A campanha internacional contra as demissões no Santander entrou no seu segundo dia na segunda-feira 30 conscientizando os trabalhadores das concentrações Casa1 e Casa 3 sobre a política de gestão adotada pelo banco, focada no corte de custos principalmente por meio das demissões.
Apesar do lucro de R$ 1,428 bilhão no primeiro trimestre de 2014, o banco espanhol eliminou 4.833 empregos entre março de 2013 e março de 2014, sendo 970 nos primeiros três meses do ano.
“Isso não é uma simples rotatividade, é corte postos de trabalho, o que é injustificável tendo em vista que a unidade brasileira representa cerca de 20% do lucro global do banco”, afirma o dirigente sindical Roberto Paulino.
Para ele, a visão empresarial adotada pelo Santander leva à alta remuneração dos altos executivos do banco que pode chegar a R$ 465 mil por mês, ou R$ 5,5 milhões ao ano. “Enquanto paga bônus vultosos aos executivos, os bancários recebem um dos menores salários da categoria e ainda sofrem com a sobrecarga de trabalho, o assédio moral, as metas abusivas, o adoecimento e a ameaça de demissão.”
Por meio da campanha, o movimento sindical pretende que o presidente do Santander Brasil, Jesus Zabalza, aceite negociar o fim das demissões. Zabalza, no entanto, ainda não marcou uma reunião com as entidades sindicais, após quatro cartas encaminhadas.
Em resposta enviada no dia 6 de junho, ele disse que “em função de compromissos já assumidos, inclusive fora do país e que me impossibilitam de recebê-los com a urgência requerida, solicitarei à Vice-Presidência Executiva Sênior que viabilize uma agenda futura para que a reunião ocorra oportunamente”.
Passadas três semanas, Zabalza permanece em silêncio, mas se encontra no Brasil, tendo inaugurado no dia 23 de junho o novo data-center do Santander em Campinas.
A reunião foi promovida pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com o apoio de sindicatos peruanos. Estiveram presentes dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e México, além de representantes das Comisiones Obreras (CCOO) e da UGT, as duas principais centrais sindicais da Espanha.
“Os bancos atuam globalmente, por isso nós trabalhadores temos de responder à altura, também nos organizando internacionalmente”, avalia o dirigente sindical Roberto Paulino. “Os bancários do Santander em diversos países do mundo estão mobilizados contra as milhares de demissões de pais e mães de famílias brasileiros, e a luta vai continuar e crescer até que o senhor Jesus Zabalza aceite negociar o fim dos cortes de postos de trabalho”, completa o dirigente.
Fuente: spbancarios