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No dia 24 de novembro, a Rede de Mulheres UNI Brasil realizou um debate público na Assembleia Legislativa, em São Paulo. O Objetivo foi discutir novas políticas de combate à violência de gênero em referência ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher.
Na ocasião, uma peça teatral foi encenada para ilustrar a problemática sobre a violência doméstica. Além disso, a dramatização serviu para articular a conscientização da sociedade civil. A psicóloga do Observatório da Mulher, Articulação e Mídia, Raquel Moreno, palestrou sobre as formas de violência e maneiras de combate que devem principalmente ter como foco a educação e ações midiáticas. “A mídia banaliza a violência por meio de notícias, filmes e até desenho que são transmitidos e assistido por nossas crianças. Falta responsabilidade social da mídia brasileira”, ressalta. “O Brasil é campeão de violência de gênero, temos que mudar isso”, completa.
Cerca de 40 mulheres sindicalistas participaram do debate. Participaram também deputado Luiz Claúdio Marcolino, representantes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e o Sindicato dos Bancários e do Sindicato de Gráficos. O Sintetel foi representado por delegadas e diretoras de diversas subsedes do Sindicato e pelas companheiras Adelina Alencar e Cenise Monteiro. “O debate foi positivo e pretendemos atingir um número cada vez maior de mulheres nessa ação global”, afirma Cenise.
Adelina Alencar, que também é coodenadora da rede de mulheres da UNI, foi mediadora do debate. Ela ressaltou a importância das novas ações de conscientização e combate à violência. “Multiplicar a informação é muito importante para conscientizar mais pessoas e combater a violência. Se conquistarmos o projeto de inserir a Lei Maria da Penha em concursos públicos a divulgação e conscientização será ainda maior”, declara.