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O Sindigraf-PE manterá a postura combativa contra a intransigência dos patrões, mesmo diante dos novos desafios em decorrência da inflação nacional ainda sem controle e reflexos da crise econômica mundial. A categoria continuará presente também nas lutas nacionais pelo fim do fator previdenciário, redução da jornada de 40 horas semanal e por uma lei específica que garanta a aposentadoria especial dos gráficos.



O trabalhador continuará protegido como ocorreu nos três últimos anos. A categoria acumulou ganho real no salário e conquistou novos direitos na convenção coletiva de trabalho. O Sindigraf-PE também investiu na valorização do trabalhador sindicalizado e na política de comunicação (novo site e jornal dos gráficos), bem como no laser (campeonato de futebol) e no fortalecimento da igualdade de gênero, através da entrada de mais mulheres na direção do órgão de classe.



A promoção de movimentos paredistas foi também realizada no período, com destaque à vitoriosa greve em 2011. A postura aguerrida do gráfico protagonizou fatos inéditos. Os trabalhadores da IGB-EMBRASA fizeram a primeira greve da história da empresa mais antiga em funcionamento do país. O outro episódio foi a greve dos gráficos do Diário e do Jornal do Commercio. Eles se dirigiram conscientemente à sede do sindicato sem a necessidade de um carro de som na rua. Já em 2012, ocorreram várias paralisações em diversas gráficas durante a campanha salarial.



A conscientização política da categoria foi estimulada durante o triênio. Os gráficos receberam a convenção coletiva em formato de cartilha para facilitar o acesso ao respectivo direito. Muitas gráficas foram fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho por suspeita de cometer algum tipo de irregularidade trabalhista no período. As inspeções eram solicitadas pelo sindicato após o recebimento de denúncias dos próprios trabalhadores.



A defesa jurídica do trabalhador foi outra ação de destaque. Dezenas de gráficos conquistaram a aposentadoria especial. O Sindgraf conseguiu ainda reintegrar ao emprego três gráficos demitidos pelo Diário de PE, além de suspender uma eleição irregular da CIPA do mesmo jornal. Também reintegrou um diretor sindical, após a Escola Dom Bosco ousar demiti-lo. E ainda consolidou o direito à insalubridade de funcionários da Indústria Renda e ao enquadramento sindical de gráficos da Ediniz Mercantil, além de ganhar diversas ações na Justiça do Trabalho.



fonte:http://www.sindgraf-pe.org.br