News

Na sede da UNI Sindicato Global em Nyon, Suíça, se comemorou o passado 20 e 21 de outubro a Reunião da Aliança Mundial Carrefour que contou com a participação de representantes sindicais da Argentina, da Bélgica, do Brasil, da Espanha, da França, da Itália, da Polônia, da România e da Turquia.

A abertura do evento esteve a cargo da Chefa do Departamento da UNI Global Comércio, Alke Boessiger, quem deu uma cálida bem-vinda a todos os participantes e informou sobre as atividades e avanços desde a última reunião da aliança em 2014.

Assim também, fez especial ênfase sobre o novo acordo internacional conseguido entre a UNI Sindicato Global e o Carrefour, assinado em setembro deste ano, e os seguintes passos para implementá-lo.

“Conseguimos um acordo que promove o diálogo social, a diversidade e respeito dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Com isso se abre uma nova etapa que melhora a qualidade de vida dos trabalhadores”, indicou.

Philip Jennings, Secretário Geral da UNI Sindicato Global, afirmava a importância deste novo acordo que substitui ao de 2001. 

“Com este novo acordo, que reforça os direitos dos trabalhadores e fomenta a igualdade de oportunidades, estamos entrando em uma nova era”, sublinhou.

Os participantes trabalharam em grupos para elaborar estratégias e um plano de ação partindo das problemáticas que atravessam os sindicatos, para apresenta-lhe ao Diretor de Relações Sociais do Carrefour, Jean-Luc Delenne, presente no segundo dia de reunião.

Durante o intercâmbio se abordaram diversas temáticas como a liberdade sindical, a criação de delegados de base e o empoderamento da mulher e igualdade de oportunidades no setor.

Os representantes dos sindicatos europeus manifestaram que a crise que têm vivido nos últimos anos repercute diretamente sobre todas e todos os trabalhadores e tem sido utilizada pelo setor empresarial como desculpa para reduzir e incluso eliminar os direitos trabalhistas alcançados.

Por outra parte, os representantes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Brasil, mencionaram a difícil situação que têm atravessado os trabalhadores no Brasil, pelas consequentes práticas antisindicais por parte da empresa.

A luta pela organização nas bases, o respeito do descanso semanal, o benefício por ter o pagamento da creche para os filhos dos trabalhadores, são as reivindicações pelas que as e os trabalhadores do sindicato estão lutando atualmente.

Os participantes concluíram em continuar trabalhando sobre todas as problemáticas expostas para a construção de um plano de ação.