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O Presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, anunciou que o Uruguai se retira das negociações em relação ao TiSA -Trade in Services Agreement (Acordo em comércio de serviços).

O movimento sindical uruguaio tem se manifestado em mais de uma oportunidade respeito da preocupação e a recusa com que o Uruguai integrara o TiSA, por ser só um instrumento das multinacionais que colocavam em risco a soberania nacional.

Isto se evidenciou na Paralisação Geral da central obreira Pit-Cnt, o passado 6 de agosto, onde uma das bandeiras claras foi “não ao TiSA” que, com suas propostas ambíguas, beneficia às transnacionais em detrimento dos países em vias de desenvolvimento e mais precisados.

Este tratado de livre comércio, impulsionado pelos Estados Unidos e a União Europeia, elimina todo tipo de barreiras para as empresas e promove uma agenda neoliberal nas políticas dos países envolvidos na negociação.

O acordo afeta todos os setores relacionados com os serviços, as compras estatais, as telecomunicações, a logística, o transporte e os serviços financeiros. Assim também, propõe cláusulas pelas quais se chegar o caso determinado de se privatizar um serviço, não se pode nacionalizar depois, pelo que coloca em risco todos os serviços públicos do Estado que afetam diretamente na qualidade de vida de todos os cidadãos. 

A UNI Américas apoia a decisão do governo uruguaio de defender a soberania do povo e em recusar este tipo de acordo ao serviço do capital que afeta diretamente a todas as trabalhadoras e trabalhadores.