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Trabalhadores e dirigentes sindicais da Prosegur estão se reunindo em Santiago. A reunião é para discutir os abusos de direitos humanos da empresa de segurança privada na América Latina.

Durante o último ano aconteceram três fatos de violência física contra dirigentes sindicais que são trabalhadores da Prosegur no Chile, no Peru e na Colômbia. A Prosegur não denunciou nenhum dos fatos de violência publicamente e não fez denúncias na polícia.

No Chile, um delegado sindical e guarda de segurança foi batido com uma barra de metal no seu lugar de trabalho em março deste ano, abrindo a cabeça do trabalhador. Apesar de que o fato violento aconteceu durante sua jornada de trabalho, a Prosegur não tem denunciado o ataque. O trabalhador e seu sindicato se queixaram publicamente contra a Prosegur por não realizar uma denuncia com os Carabineiros do Chile.

Na Colômbia um dirigente sindical e trabalhador da Prosegur recebeu um soco na boca de um chefe de segurança da Prosegur em novembro de 2014. O trabalhador foi incapacitado por oito dias como resultado do ataque. O agressor apenas recebeu uma sanção de três dias, não foi demitido pela Prosegur e continua no mesmo cargo até a data. Encarregados da Prosegur na Colômbia têm acusado falsamente aos dirigentes sindicais de “terrorismo”.

No Peru em agosto de 2014, o secretário-geral do sindicato e trabalhador da Prosegur, estava saindo de seu domicílio para o trabalho às 5 da madrugada quando foi brutalmente batido na cabeça com uma pedra. Nenhum efeito pessoal foi roubado no ataque. A Prosegur permitiu a livre circulação de panfletos anónimos nas suas instalações, que continham acusações falsas de fraude contra o dirigente sindical e fotos de sua casa.

O Banco espanhol BBVA e os abusos da Prosegur 

O BBVA é um dos clientes mais importantes da Prosegur no mundo. O banco espanhol permaneceu em silêncio ante os constantes abusos contra os direitos humanos de empregados da Prosegur que realizam trabalho para o banco.

A reunião de dirigentes sindicais da Prosegur se levará adiante os dias 10 e 11 de agosto em Santiago.

Para maior informação, ou entrevistas com trabalhadores e dirigentes sindicais da Prosegur na América Latina, se comunicar com Claudio Aravena +56 9 9443 2213.