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Os trabalhadores estão insatisfeitos com a falta de contratação de trabalhadores o que vem acarretando sobrecarga de trabalho. Também o governo aprovou uma nova lei postal sem conversar com os sindicatos. A nova lei postal possibilita aos correios dinamizar suas atividades colocando em grau de competitividade com o mercado postal, porém não foram resguardados os direitos dos trabalhadores. Com a nova lei postal o Correio pode constituir empresa privadas para execução de parte dos serviços postais. Esta atitude deixou os trabalhadores insatisfeitos. Para agravar, neste momento estamos em processo de negociação coletiva. Após 60 dias de negociação não conseguimos chegar a um acordo.



Não restou alternativa se não a greve, onde iniciamos no dia 13 de Setembro. O governo nestes 12 dias de greve diz que não negocia com grevista. A todo o momento a empresa tenta negar a greve e seus efeitos perante a sociedade. Os trabalhadores dos Correios estão passando momentos difíceis, porém continuarão com a greve até o fim. No ultimo dia 23 milhares de trabalhadores marcharam pelas ruas das capitais. Em São Paulo pelo menos 7 mil trabalhadores tomaram as rua cobrando do governo negociação para colocar fim a greve. Rogério Ubine, Secretário de Relações Internacionais da FENTECT e vice-presidente da UNI Américas disse: “Somente o diálogo e a negociação poderão por fim a esta greve. Vamos manter a greve e esperamos que o governo através da direção dos Correios volte a mesa de negociação”.