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Brasil, 26 de setembro. Segundo informações do SINDFORTES, sindicato que representa os trabalhadores da PROSEGUR no Estado do Espírito Santo, a empresa recebeu a visita de um oficial de justiça nesta data visando o cumprimento da ordem judicial de reintegrar ao trabalho, de forma imediata, dois dirigentes sindicais que haviam sido demitidos de forma “puramente política e descabida”.



Fontes do sindicato informam práticas anti-sindicais efetuadas pela empresa. Ela estaria realizando demissões injustas de lideranças sindicais com o intuito de tentar enfraquecer o sindicato local. Citam o caso de uma liderança demitida em três ocasiões pela empresa, sendo reintegrada por meio de processo judicial em todas as vezes.



O que se tem visto é que as denúncias contra práticas anti-sindicais na Prosegur no Brasil tem se tornado uma realidade constante. Conforme nota publicada pela UNI em setembro de 2013, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) no Brasil denunciou em seu boletim que esta multinacional teria mobilizado trabalhadores de sua confiança para que, em pleno horário comercial, fossem à Câmara dos Deputados pressionar pela aprovação de um projeto de lei que regulamenta para pior a terceirização no Brasil. No entanto, lembra que em resposta a isto, os trabalhadores livres realizaram demonstração de sua real posição contra a aprovação do projeto de lei por meio de uma assembleia dentro da empresa e uma paralisação das operações de transporte de valores por duas horas, ambas no final da manhã do dia 4 em Brasília.