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Desde as primeiras horas desta terça-feira, 9, os funcionários de vigilância do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), da Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip) e da Fundação estão com as atividades paralisadas. De acordo com membros do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe, 110 profissionais entraram em greve devido ao atraso de salários.
Os vigilantes são funcionários da empresa terceirizada Brava – Segurança e Vigilância Patrimonial. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Genilson Pereira, o problema de atrasos acontece mensalmente e já existe há meses. “Faz três meses que salários, passagens e tickets de alimentação estão atrasados para os funcionários. Só vamos voltar quando os salários forem entregues”, disse.
De acordo com o presidente do sindicato, Reginaldo Gonçalves, a informação que os vigilantes receberam da empresa Brava é a de que a Fundação Renascer não está repassando os recursos aos funcionários. “A empresa Brava alega que a Fundação Renascer não está repassando o dinheiro aos funcionários. O que acontece é que os funcionários trabalham para a Brava, e não para o Estado”, explicou.
O presidente falou ainda que o
O conflito entre a empresa de segurança LMS e a Secretaria de Educação do Estado do Amapá sindicato já realizou três reuniões com a Fundação Renascer. “A resposta que recebemos é a de que eles não irão nos pagar e, se precisarem, farão contratação emergencial”, disse.
Hércules Soares é funcionário do Cenam há pouco menos de um ano e o mesmo problema já aconteceu várias vezes. “Estou aqui há pouco tempo e isso acontece sempre. Então é direito nosso a gente parar. Quando regularizarem, a gente volta”, disse o vigilante.
O presidente do sindicato chamou a atenção para a dificuldade em que os vigilantes entram quando não recebem os salários em dia. “O trabalhador não aguenta mais pagar as contas atrasado. Resolvemos parar para ver se damos uma ‘basta’ à situação”, explicou.

Fundação Renascer

De acordo com a assessoria, a Fundação Renascer, está no aguardo do repasse de recursos da Secretaria da Fazenda (Sefaz) para que a verba seja liberada e o pagamento de salários seja efetivado. O Portal Infonet tentou contato com a Sefaz, mas a assessoria não soube dar informações sobre o assunto.

Fonte: CNTV