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Vigilantes terceirizados que prestam serviços de segurança no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus, paralisaram as atividades, nesta terça-feira (10). Os trabalhadores cobram o pagamento de salários atrasados, além de depósitos de FGTS e INSS, segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilante de Manaus, Valderli da Cunha Bernado.
Ao menos 20 vigilantes se concentraram na manhã desta terça na sede da Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas, situada na Avenida André Araújo, na Zona Centro-Sul de Manaus. Representantes do movimento foram recebidos pelo superintendente do SRTE, Dermilson Chagas. O resultado da discussão será divulgado pelo órgão ainda nesta terça.
De acordo com Valderli Bernado, o protesto envolve 240 vigilantes que atuam no Eduardo Gomes. O presidente informou que desde as 18h de segunda (9), o local está sem vigilância dos trabalhadores contratados por meio da Empresa Amazônia Segurança e Vigilância Limitada.
“Esse problema afeta também outros trabalhadores que atuam em outros postos da cidade. O atraso ocorre há cerca de oito meses. Além disso, há jornadas de trabalho de até 14 horas. Isso ocorre com mais 500 vigilantes”, disse.
Segundo o grupo de manifestantes, a empresa não está repassando o FGTS e o INSS. “Quando olho os extratos, comprovo só que foram passados os valores de dezembro e janeiro. Se é para depositar no quinto dia útil do mês, que isso seja feito. Uma empresa desse porte teria que ter um caixa reserva”, disse o vigilante Ronaldo Prestes, de 25 anos.
A vigilante Verônica Vale, 25 anos, fez críticas. De acordo com ela, os trabalhadores são vítimas de assédio e acúmulo de funções. “Eu já fui assediada. Um supervisor me chamou para entrar no carro dele. Pediu meu telefone e eu neguei. Além disso, é comum a gente ter que acumular função. Temos que cobrir horários de funcionários de outra empresa. Temos documento para provar”, afirmou.
Fonte: CNTV