Sem fronteiras, sem limites ¡Todos Juntos!
Mais uma vez, o mundo trabalhista, os trabalhadores, homens e mulheres, nos convocamos no mundo todo para honrar e fortalecer a luta reivindicativa que iniciaram os mártires de Chicago.
Este 1° de Maio não é tão diferente de outros, as injustas condições socioeconômicas e o aumento dos abusos mantêm os trabalhadores submetidos a situações indignas.
Os tempos que vivemos, os tempos de globalização, de competitividade, de produtividade, de abertura de fronteiras, de intervenções tecnológicas, têm modificado completamente a relação capital-trabalho, a relação empresa e trabalhadores, o conceito de produção, mas não têm modificado o ato de empreender, de trabalhar.
A arte de trabalhar ratifica, hoje mais que ontem, que o ser humano, homens e mulheres, continuam sendo a peça fundamental de todo processo de desenvolvimento. É por isso que nos preocupa, hoje e sempre, que o modelo econômico não funcione e que isto ponha em perigo o bem-estar social da gente.
Compartilhamos a opinião de que os tempos modernos nos obrigam a desafios especiais no sentido de acautelar esse bem fundamental que é o trabalho, mas não de qualquer forma, é por esta razão que UNI Américas apóia e defende o conceito de trabalho decente, porque o consideramos ético, justo e elementar.
É por isso também que, neste 1° de Maio, ratificamos que o nosso primeiro compromisso é com o emprego e salários dignos. UNI Américas reitera que a luta por empregos decentes, não se ganhará se não se reforça e globaliza a negociação coletiva.
Não podemos simplesmente saudar. UNI Américas denuncia o assédio permanente de empresários e governos da região, os que não cessam no seu empenho de empobrecer e flexibilizar as relações trabalhistas para favorecer ao capital transnacional e nacional. É por isso que convidamos a que sem fronteiras, sem limites <Todos Juntos> exijamos respeito pelos direitos humanos e pelos direitos sindicais dos homens e mulheres do trabalho.
UNI Américas convoca seus filiados na América do Norte, América Central, América do Sul e no Caribe para que unidos lembremos e jamais esqueçamos por que existe um 1° de Maio, por que é necessário reforçar nossa responsabilidade histórica de lutar cada dia pelo direito a um emprego decente, em liberdade, sem descriminações de nenhuma natureza e com plena vigência das liberdades sindicais, tais como o direito a organizar sindicatos e a negociar contratos coletivos com todos os empregadores públicos ou privados, sejam nacionais ou internacionais.
Um abraço fraternal a todos os homens e mulheres do trabalho das Américas e do mundo.
Contato: raul.requena@uniglobalunion.org