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O Sintetel organizou em São Paulo o Dia Nacional de Mobilização e Luta dos trabalhadores da Claro promovido pela Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações) em diversos estados do país no último dia 14 de junho. Na capital paulista, o ato foi dirigido pela diretora Cristiane do Nascimento, que reafirmou que a Claro não pode fazer suas própria regras. A data teve como objetivo alertar a empresa de que o processo de renovação do acordo de PPR deve ser negociado com os sindicatos, e não com qualquer tipo de comissão interna. Isso porque esses grupos aleatórios não têm a necessária independência e proteção trabalhista para exigir da empresa mexicana respeito, coerência, valores dignos e correção das distorções. No dia 28 de abril, a Comissão de Negociação Nacional da Fenattel se reuniu para negociar o PPR 2011 com a empresa, que apresentou um novo modelo de gratificação - incompleto e diferente do que vinha sendo praticado há três anos. A Comissão cobrou o resultado dos indicadores e o peso de cada um nos dois últimos anos para poder avaliar a nova proposta. Também foi reivindicado: -Unificação do valor de PPR para Coordenadores/Especialistas e demais cargos; -Pagamento de PPR para os trabalhadores que pedirem demissão e exclusão de tempo para pagamento aos empregados que se encontram afastados por acidente de trabalho ou doença do trabalho. A Claro ficou de enviar para a Comissão os resultados e pesos dos dois últimos anos, bem como o quantitativo de empregados por estado representado pela Fenattel. Só que nada foi enviado e a empresa deixou o tempo passar para tentar impor sua própria vontade e ainda tentou criar uma comissão de empregados para negociar o PPR. Passado mais de um mês da primeira reunião com a Federação, a Claro não se manifestou, não agendou nova data, não encaminhou à Comissão os dados solicitados e ainda tem pendências com diversos sindicatos. Autor: Emilio Franco Jr. |