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Os sindicatos, representantes dos trabalhadores do país, começaram o ano mais fortalecidos. O motivo é a decisão do Tribunal do Trabalho da 6º Região, que mediante a deserção do recurso interposto, manteve a decisão prolatada pelo magistrado da 20ª Vara do Trabalho de Recife que assegurou a estabilidade no emprego para o dirigente sindical Marcos Damascena. Ele compõe o quadro do Sindgraf-PE na condição de suplente de federação e havia sido demitido pela Gráfica Dom Bosco.
“Todos são dirigentes sindicais e lutam em defesa da categoria contra os desmandos do patrão, portanto, devem ser tratados com igualdade pela lei e protegidos de qualquer política antissindical dos empresários, independente, da função que desempenha no sindicato”, diz Iraquitan.
O dirigente aproveita para agradecer a postura combatente e perseverante da assessora jurídica da entidade, Gizene Oliveira. “Muitos dirigentes sindicais, na mesma condição do gráfico Damascena, passam a contar com essa decisão do Tribunal em defesa dos mesmos”, comemora.
O sindicato é o verdadeiro espaço em defesa do trabalhador, logo, é preciso ter uma direção protegida para atuar contra a intransigência patronal. Iraquitan finaliza dizendo que não aceita nenhum tipo de política antissindical. O Sindgraf-PE comemora a manutenção da sentença e acredita que o fato servirá como exemplo para sindicatos, mas também para os patrões. A demissão do gráfico Marcos Damascena custou para a Dom Bosco indenização por danos morais, conforme definiu a 20ª Vara do Trabalho, por considerar que houve perseguição ao dirigente. A gráfica também foi obrigada a reintegrar o trabalhador com os salários respectivos ao período em que esteve demitido, com todos os direitos.
Fonte: SINGRAF-PE (www.sindgraf-pe.org.br)