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Cumprem-se hoje 6 anos da dissolução do Sindicato de Trabalhadores e Empregados da Prosegur Paraguai S.A., SITEPROPASA e da demissão massiva dos 327 trabalhadores da Prosegur Paraguai e das suas famílias, que ficaram na rua e que continuam sem respostas.
Sob a promessa da ministra de Trabalho de turno e a empresa de continuar com as negociações, os trabalhadores se apresentaram a seus postos de trabalho o dia 30 de julho de 2012, incluso com turnos designados. Para sua surpresa, os trabalhadores foram confinados sem seus representantes nem seus assessores legais para obrigar-lhes a assinar um acordo de finalização de trabalho com a ameaça de uma declaração de “ilegalidade de greve”. Posteriormente a empresa desistiu e retirou dita declaração, conformando-se em um instrumento de coação.
A UNI Sindicato Global denunciou em mais de uma oportunidade as condutas antisindicais da multinacional espanhola e a violação de direitos humanos para seus trabalhadores y trabalhadoras, apresentando queijas ante a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e a OIT. Em agosto de 2017 o Ponto Nacional de Contato da OCDE na Espanha instou a Prosegur a pesquisar as “diligências devidas nas sus sucursais latino-americanas" em relação com os direitos humanos, como resposta a uma queija apresentada pela UNI, alegando uma cultura de hostilidade extrema contra os direitos dos trabalhadores, incluindo o caso do Paraguai, além do Brasil, da Colômbia e do Peru.
A UNI Américas reafirma seu compromisso com SITEPROPASA e com os trabalhadores da Prosegur de toda a região de continuar denunciando estas políticas e violações dos direitos humanos na América Latina.