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Os sindicatos do Brasil, filiados à UNI junto a outras organizações sociais e centrais de trabalhadores encontram-se realizando no dia de hoje uma greve nacional contra a Reforma Previdenciária que reflete um novo golpe do governo brasileiro aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores.
O principal argumento do governo de Michel Temer é o alto gasto público da Previdência Social no Brasil e que esta reforma é necessária para contrabalançar o déficit.
No entanto, este projeto só apresenta retrocessos e inumeráveis abusos dos direitos sociais conquistados neste último tempo, dificultando a aposentadoria e prejudicando os benefícios das cidadãs e dos cidadãos brasileiros.
Com esta reforma as trabalhadoras e os trabalhadores só poderão receber 76% da sua aposentadoria e só poderão adquirir a totalidade da mesma ao cumprir 49 anos de serviço. Assim também, o governo tem a intenção de mudar a idade mínima requerida para receber uma prestação de bem-estar contínua, passando dos 65 até os 70 anos.
Márcio Monzane, Secretário Regional da UNI Américas, expressou que estas reformas são um retrocesso para o Brasil e que estão em consonância com um plano de austeridade que está se vendo em outros países da região.
“Os trabalhadores e trabalhadoras já deixaram claro que não concordam com esta reforma e, portanto, sairão às ruas. A mobilização social reforça está posição”, indicou.
“A UNI Américas apoia as atividades realizadas hoje e apelamos ao parlamento e ao governo a promover uma política de crescimento econômico, geração de emprego e inclusão social. Dizemos não mais redução de direitos nem no Brasil nem na América Latina”, concluiu.