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Mais uma vez a intransigência e irresponsabilidade da Prosegur levaram os vigilantes a buscarem seus direitos na justiça. Desta vez, o Sindicato dos Vigilantes de Alagoas se viu obrigado a acionar o Ministério Público do Trabalho para denunciar as práticas lesivas à dignidade dos trabalhadores, como a resistência por parte da empresa em colocar fim ao banco de horas (bando ladrão), o desrespeito ao horário de almoço e a falta de comunicação das escalas com antecedência mensal ou, pelo menos, quinzenal.

Como de costume, na audiência a Prosegur negou o banco de horas e não comprovou o respeito ao intervalo intrajornada nem a programação das escalas com antecedência. Apesar disso, o Sindicato recebeu denúncias de que os vigilantes de carro-forte são avisados da escala do dia seguinte somente ao final do expediente no dia anterior, impedindo que o trabalhador tenha controle de sua vida.

O Procurador Dr. Cássio de Araújo Silva condenou as práticas da Prosegur e afirmou, durante a audiência, que todo trabalhador tem direito a ter uma jornada de trabalho fixa, com horário de entrada e saída. “A empresa não pode se apropriar da vida do trabalhador dessa maneira. A Jornada de trabalho é direito fundamental e inegociável, pois o tempo diz respeito à própria vida”, avaliou.

Nova audiência ficou agendada para o dia 1º de julho. A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) reforça que está à disposição dos companheiros de Alagoas em mais esta luta.

Fonte: CNTV