Ministro de Trabalho da República de Chile assina a Ata de Implementação do Diálogo Social na Indústria Gráfica

Publicado: 3 Diciembre 2008
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A Ata reafirma o compromisso estabelecido entre UNI Gráficos e Conlatingraf através da Declaração de Buenos Aires (Novembro do 2005), a Ata de Guarujá e o Compromisso para o Trabalho Decente.







Ministro de Trabalho de Chile, Osvaldo Andrade Lara; Carlos Aguirre, Asinpres; Adriana Rosenzvaig, UNI; Valentin Vega, Conagra; Ruben Cortina, UNI Americas



“Quando em Conlatingraf se propor a assinatura de estes acordos tínhamos sérias dúvidas respeito a sua viabilidade”, disse Carlos Aguirre Vargas (quem a sua vez é Presidente de Quebecor World em Chile). “No entanto, a partir de estes Acordos começamos a nos conhecer e a discutir nossos problemas comuns”, enfatizou



A relação entre a Confederação Nacional Gráfica de Chile-Conagra e Asimpress começou a se reconstruir no marco de estes acordos, depois de um longo periodo no que as duas partes sustentavam um vínculo soamente formal.



Conagra tem se fortalecido durante os últimos cinco anos, ganhando novos filiados e criando sindicatos em grandes empresas do setor da impressão e a embalagem. Os dirigentes dos sindicatos de Quebecor e Donnelley, entre outros, participam em forma ativa nos grupos de trabalho sobre multinacionais.



Valentín Vega, Presidente de Conagra e Vicepresidente de UNI Gráficos expressou sua satisfação pela assinatura de esta Ata. “Isto reafirma nossa vontade de trabalhar em forma conjunta e de construir um diálogo construtivo”, expressou.



“A economia deve beneficiar a quem se arrisca por gerar postos de trabalho e garantir condições decentes de emprego. É a hora do diálogo social, para poder sair do pesadelo de uma crise provocada pelo capitalismo financeiro e voltar a uma cultura do trabalho e a produção”, destacou Adriana Rosenzvaig durante a Cerimônia.





O Ministro de Trabalho de Chile, Osvaldo Andrade Lara, sublinhou que quando as partes se reconhecem e respeitam surge uma cultura de diálogo. “Se não existir uma cultura de diálogo, as relações são assimétricas”, assinalou. “Estamos em um processo de mudança, no que se está produzindo uma revalorização do público e se desenvolve uma visão diferente sobre as

regras que se devem estabelecer para que a economia funcione”, disse.



“Esperamos poder assinar um Acordo de estas características no Setor de Comércio, e em muitos outros setores filiados a UNI nas Américas. Estamos trabalhando seriamente para isso”, afirmou Rubén Cortina ao fechamento do evento.



Para mais informações, marvin.largaespada@uniglobalunion.org